Novo Projeto

21 de jan. de 2010
Depois de um bloqueio enorme que eu estava sofrendo... consegui sair e voltar a escrever.
Verde Musgo ainda está em processo de revisão, e eu estou escrevendo agora a história da Aninha.

Acho que vou colocar um pequenino trecho.

Se alguém quiser comentar é só mandar um e-mail. (babilaralima@gmail.com)
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- Original em processo -
(trecho/capítulo 9)

[...]

Nós fomos cada um para a sua sala de aula. Nossa primeira aula seria história. A professora havia escrito na lousa que nós nos sentássemos em duplas para poder resolver os exercícios que ela iria passar. Pedi que Gabi se sentasse ao meu lado. Ela era muito boa aluna em história e da forma com que meu cérebro estava funcionando ultimamente, preferia que alguém pelo menos na dupla soubesse o que responder.

- Gabi, você se importa se eu me sentar com ela? – Uma voz nada estranha foi a que eu ouvi falar com Gabi antes que ela se sentasse ao meu lado. Era ele.

- De forma alguma. Eu faço dupla com a Paola. Pode se sentar.

Diego estava ao meu lado. Eu queria tanto poder conversar com ele e dizer tudo o que eu sentia. Dizer que eu não me importava em ele não gostar de mim da mesma forma que eu gostava dele. Queria dizer que aquela manhã no lago foi inesquecível e mágica. Ele interrompeu meus desejos com a sua voz.

- Como você está?

- Eu estou ótima. E você? Como você está? – eu não entendi o objetivo daquela conversa.

- Nada bem. – Diego olhou fixamente em meus olhos. – Passei meu fim de semana pensando no que aconteceu entre nós.

- Die...

- Deixe eu terminar, Ana. – seus olhos ainda invadiam os meus. – Eu quero ficar com você. Eu quero tentar gostar de você da mesma forma que você gosta de mim. Eu quero...

- Silêncio, Diego! – a voz rude e alta da Senhora Gina foi o que interrompeu o meu momento de filme. – Ou vocês podem ir conversar lá fora se quiserem, sim, Ana?!

Eu queria de verdade que alguém me explicasse o porquê de a maioria dos professores mais velhos serem tão carrancudos e chatos. Diego se desculpou e a professora aceitou suas desculpas com um aceno patético.

- Diego... – eu sussurrei para ele, que tapou meus lábios com seu dedo impedindo que eu continuasse a falar.

Seu ato meu pareceu completamente estranho. Foi, então, que eu o vi arrancar uma folha de seu caderno e começar a escrever. A letra dele era tão mais bonita do que a minha. Ela era certinha e muito bem desenhada. Depois de alguns instantes escrevendo ele me passou a folha. Fez um gesto sugestivo para que eu lesse o que estava escrito. Eu segui suas instruções.

Ana, o que eu estava dizendo é que depois do beijo e das risadas que eu dei com você no sábado, minha cabeça fica ligada em você o tempo todo.

Eu não vou mentir para você. Não gosto de você ainda da mesma forma. Mas eu queria tentar. O que você acha?

Meus olhos não desgrudaram da última frase escrita no papel. Pude sentir a perda instantânea dos meus músculos faciais. Ele realmente estava me dizendo que queria tentar algo sério comigo? Vi o papel sair do meu campo de visão, mas continuei imóvel.

Ana?

O papel foi posto novamente em minha frente. Lembrei-me de como pegar no lápis e escrevi, com a pior letra possível, a resposta para sua pergunta.

Eu acho uma ótima idéia.

[...]

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.Babi.

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